top of page

MOSTRA MICROCINE MIGRANTE

de 5 a 13 de dezembro, o Microcine realizará uma mostra de audiovisual itinerante pela cidade de São Paulo. Estaremos visitando diversos espaços para debater de forma conjunta imigração, deslocamentos compulsórios, gentrificação e desterros.

 

 

Dois na Fronteira (Tuna Kaptan e Felicitas Sonvilla,Turquia/Alemanha, 2013)

Dois jovens, um sírio e um palestino, introduzem clandestinamente refugiados no solo europeu. Grécia reforça as suas fronteiras com o apoio da União Europeia: câmeras térmicas, cercas, guarda-costas, enquanto a fronteira turca permanece atravessável. Os dois jovens se ocupam dos preparativos. Algumas vezes conseguem, outras vezes não. De qualquer forma, há uma semana que deveriam ter pago o aluguel.

 

Sharaf (David Aronowitsch e Hanna Heilborn, Suécia/Espanha, 2012)

Sharaf, de 17 anos, é um dos milhares de refugiados que chegam em botes desde África até às ilhas Canárias. Escutamos seu relato sincronizado com uma versão animada dele mesmo, um corpo imaginário para um menino real.

 

 

Diários de Fronteira (Irene Gutierrez, Espanha, 2013)

Irene Gutiérrez nasceu em Septa, a fronteira entre Marrocos e Espanha. Ao voltar a sua terra 15 anos após partir, o lugar que encontrou era totalmente diferente daquele em que nasceu. Este filme deveria ser o seu diário de viagem, mas ela encontrou vozes de outros no seu lugar, outros diários de bordo.

 

Sexy Shopping (Antonio Benedetto e Adam Selo, Itália, 2014)

Miah é um vendedor ambulante das ruas de Bolonha. A vida na Itália não é simples e Miah se encontra todo o dia com a indiferença, a dificuldade económica e os obstáculos burocráticos do país. Beauty, sua mulher, permanece no Bangladesh com o seu filho. As dificuldades não fáceis de explicar a tantos quilômetros de distância e por isso Miah decide fazer uma carta audiovisual para a sua mulher, contando a sua vida através de uma câmera oculta enquanto trabalha nas ruas de Bolonha.

 

 

100% boliviano, mano (Luciano Onça e Alice Riff, Brasil, 2014)

Choco tem 15 anos, é boliviano e vive em São Paulo, no Bairro do Bom Retiro, desde os 9 anos de idade. Assim como Choco, a cidade de São Paulo possui uma comunidade de imigrantes bolivianos em fase de consolidação. Os imigrantes bolivianos começaram a se estabelecer massivamente na cidade na década de 90, na maioria dos casos fugindo da crise econômica de seu país em busca de trabalho. Grande parte dessa comunidade trabalha nas oficinas de costura da região central. 

 

Hiato (Vladimir Seixas, Brasil, 2008)

Em agosto de 2000, um grupo de manifestantes organizou uma ocupação em um grande shopping da zona sul da cidade do Rio de Janeiro. O episódio obteve grande repercussão na imprensa nacional e ainda hoje é discutido por alguns pensadores. O filme recuperou imagens de arquivo e traz entrevistas de alguns personagens 7 anos após essa inusitada manifestação. 

 

 

Abuela Grillo (Denis Chapon, Dinamarca/Bolívia, 2009)

Baseada numa fábula Ayorea, Abuela Grillo, em português "avó grilo", é uma animação sobre a água e o direito a todos de dispor dela.

 

Kiriku e a Feiticeira (Michel Ocelot, França/Bélgica, 1998)

A partir de uma lenda guineense, a animação trata da história de um recém-nascido superdotado que sabe falar, andar e correr muito rápido que trata de salvar a sua aldeia de Karabá, uma feiticeira terrível que deu fim a todos os guerreiros da aldeia, secou a sua fonte de água e roubou todo o ouro das mulheres. 

 

A Ponte (Irene Gutierrez e Youssef Drissi, Espanha, Marrocos, 2015)

Integrando o webdocumentário Connected Walls, Ponte é um curta realizado em parceria por dois documentaristas da fronteira na véspera do Ano Novo nos bosques de Marrocos, perto da fronteira com Ceuta (Espanha). Rituais religiosos, canções, boxe... tudo é importante para que os migrantes encontrem a força necessária para fazer frente à vala fronteiriça e aos seus perigos.

 

Cara Suja (Santiago Zannou, Espanha, 2004)

Em Espanha, um menino de seis anos é discriminado pelos seus companheiros de classe, que não querem brincar com ele e o chamam de “cara suja”. Mateo tenta lavar a cara, mas o seu problema não é que a sua cara esteja suja. Mateo é negro.

 

 

Li Ké Terra (Nuno Baptista, João Miller e Filipa Guerra, Portugal, 2010)

Li Ké Terra (“a nossa terra”) narra a história de Tibars e Dibela, descendentes de imigrantes cabo-verdianos que vivem em Portugal sem documentação. Dois jovens entre a vontade de serem portugueses de pleno direito e as barreiras diárias da identidade e cor. Com um orgulho estóico, sonham com o futuro, deixando transparecer as suas aspirações por uma vida melhor.

 

 

Shebabs de Yarmouk (Axel Salvatori-Sinz, França, 2013)

O filme documentário apresenta o grupo de adolescentes (“Shebabs“, como eles próprios se denominaram), os refugiados palestinos, que, no campo de refugiados em Yarmouk na Síria, estão no limiar da idade adulta. Cheios de dúvidas do como decidir em relação aos seus futuros, oscilam entre os sentimentos de lealdade para com os seus amigos e a vontade de lutar. O documentário foi filmado três anos antes do início da guerra em Síria.

 

 

O Engano (Florence Jaugey, Nicarágua, 2012) 

Este documental nos mostra, através dos testemunhos de sete mulheres sobreviventes ao tráfico de pessoas, uma das rotas de exploração da América Central. É um documento audiovisual lacerante que põe em pauta o custo humano do tráfico de pessoas, muito além de uma abordagem midiática.

 

Leva (Juliana Vicente e Luiza Marques, Brasil, 2011)

No coração de São Paulo pulsa o maior movimento de luta por moradia da América Latina. Famílias desabrigadas ocupam o edifício Mauá, um dentre muitos ocupados no centro da cidade. O documentário LEVA acompanha a vida de moradores da ocupação e apreende a revitalização dos espaços ociosos e a construção do coletivo como agente de transformação do indivíduo.

 

Naufrágio (Morgan Knibbe, Holanda/Itália, 2014)

Em 3 de Outubro de 2013 um barco carregado com 500 refugiados da Eritreia naufragou na costa da ilha de Lampedusa. Umas 380 pessoas se aforam. Um dos sobreviventes, rememora o pesadelo enquanto caminha por um cemitério de barcos. Entretanto, o caos deflagra no porto, onde centenas de ataúdes estão sendo carregados para um navio militar.

 

 

Barcelona ou a morte (Idrissa Guiro, Senegal/França, 2007)

Num subúrbio de Dakar partem para Europa frágeis barcos símbolo de uma batalha e de uma pessoa: um pescador privado de seu ganha-pão pela globalização e empurrado a se comprometer com o perigoso negócio de transporte de clandestinos para a Espanha. Vivem em um país com dificuldades para lhes oferecer um futuro a seus jovens. Em cada família todo mundo sonha em partir, a qualquer custo, para alcançar "Barcelona".

 

400 Malas (Fernanda Valadez, México, 2014)

Magdalena parte em uma jornada para encontrar seu filho desaparecido no caminho da fronteira dos Estados Unidos. Acompanhada apenas pela sua vontade e suas memórias, Magdalena adentra um violento território – a rota da imigração no México.

bottom of page